domingo, 18 de abril de 2010

...playing the game of love.

Seria tão mais fácil enfrentar o 'fácil', mas particularmente prefiro o 'difícil', enfrentá-lo e vencê-lo é bem mais prazeroso. O problema está quando ele vence, normalmente é uma vitória arrasadora, é de goleada, esmaga e humilha o adversário em pleno estádio. Mas quando vencemos é uma conquista espetacular, é como vencer um clássico, a auto estima, o orgulho de si é indescritível. É, eu já enfrentei e venci o 'difícil' algumas vezes, já perdi também obviamente, mas até hoje nos enfrentamos em partidas emocionantes, nos enfrentamos de igual para igual, jogadores de auto-nível. Agora por exemplo, estamos jogando, ele saiu na frente, meu sistema tático não deu certo, não prestei atenção nas jogadas, subestimei o adversário, bobiei, e acabei levando alguns gols, sinceramente, dessa vez achei mesmo que iria perder este jogo, as minhas tentativas de jogada não estavam dando certo, a bola só batia na trave, mas as coisas são surpreendentes, mudei minha formação, analisei a forma de jogo do adversário e consegui empatar a disputa, e estou com vantagem agora, porque estou jogando muito bem, nunca me entreguei tanto assim em campo, estou jogando com raça e com coração, com espírito de campeão, quero terminar o jogo e erguer a taça, ir pro vestiário e gritar 'EU venci'. Mas calma, o jogo ainda não acabou, nem sei se está nos acréscimos, sei apenas que tenho que continuar jogando bem, estou ganhando, mas o jogo continua, é, o jogo continua...

sábado, 17 de abril de 2010

temporário

Talvez, meu maior erro tenha sido pensar demais no fim, sem nem ter concretizado um começo. Mas como não pensar? Eu não controlo meus pensamentos, eu não controlo nem a mim mesmo. Não teria como não pensar no medo de te perder, foi tudo tão perfeito, como não pensar no fim com um começo tão maravilhoso e envolvente? ...e apaixonante. Não, não teria como não pensar, mas pensar não foi o problema, o problema foi temer o fim, logo eu que sempre afirmei 'tudo na vida tem um fim', não seria eu que iria escapar da minha própria afirmação. E quanto mais eu temia, mais eu caminhava pra isso, mas era mais forte que eu, as provocações, os ciúmes, as palavras ditas sem pensar, no fundo, não era isso que eu queria, mas eu não controlo a mim mesmo, lembra? Mas não saber me controlar, não quer dizer que eu não me conheça, eu me me conheço perfeitamente, só não me entendo. Tanto me conheço que te avisei, lá no início, e te pedi 'não faz eu me apaixonar por você.' E o que você fez? Fez pior. Fez eu amar você, e foi pior ainda pra mim, foi pior do que ter somente me apaixonado, como eu queria que fosse apenas paixão. O amor era um desconhecido pra mim até então, e eu tive que jogar com ele, entender suas regras, eu não amava nem a mim mesmo, como poderia ousar amar alguém direito? Eu tive que controlá-lo, mas alguém que não controla meros atos de si próprio, não controla o amor. Talvez esse tenha sido meu erro, tentar controlar o incontrolável, é ele que comanda, mas sabemos que sou teimoso e não aceitei isso assim fácil, EU me mando, ou pelo menos acreditava cegamente nisso. Eu pensei tanto, temi tanto, que agora nem sei se chegamos ao fim, espero que não, ou espero que sim... 'porque eu sei que no final tudo vai dar certo.'

sexta-feira, 16 de abril de 2010

...e ele é um ogro.

Existe alguém que nunca viu ou ouviu falar dele?
Shrek é um ogro. Shrek é rude, arrogante, chato, egocêntrico, na dele, reinento. A história inicia com Shrek querendo seu território de volta, ele se importa com o que é seu de fato, e não gosta que invadam seu espaço. Sendo assim, ele parte até o reino 'tão tão distante' a procura de uma solução, no caminho ele conhece Burro. Shrek se torna tolerável, companheiro, amigável, e passa a entender que a vida pode ser melhor com um amigo. Mas Shrek ainda conserva suas características 'ogrescas', e ainda quer seu espaço, mas ele tem metas a cumprir para conquistar isso. Numa de suas aventuras Shrek conhece Fiona. Shrek se torna apaixonante, carinhoso, atencioso, meigo, fofo, e passa a entender que a vida pode ser melhor com um amor. Shrek muda, ele deixa suas 'camadas de cebola' transparecerem, passa a enxergar sua vida por uma outra perspectiva, com outros ideais. Shrek não é mais rude, arrogante, egocêntrico. Shrek deixa seus princípios naturais de lado por um amigo, por um amor. Shrek é um ogro. Reflexão: Se um ogro é capaz de mudar por um amor, você também não seria?

rumo a seriedade




Acho engraçado e meio estranho pensar que a cada segundo que passa damos um passo rumo a seriedade adulta, caio naquela velha sina de rir das desgraças, que muitos de nós brasileiros temos, quando paro pra pensar nisso. Não faz muito tempo, eu fazia o que queria e a hora que queria, os outros não se preocupavam muito em me controlar, simplesmente me deixavam viver. Hoje as circunstâncias mudaram, eu 'cresci' e as pessoas me cobram mais essa tal de seriedade, responsabilidade, entre outras características chatas de se estar tornando 'gente'. Reflito muito no adulto em que um dia quero me tornar. Quero que os outros me olhem de forma mais confiante, respeitável, pois não sou mais aquela criança ingênua que costumava ser, tenho opiniões formadas sobre diversos assuntos e sei expressá-las muito bem quando é necessário. Mas também não quero perder esse espírito jovial que tenho, sim eu gosto de jogar jogos idiotas de vídeo-game, eu gosto de comer bolacha recheada (já parou pra notar que a maioria dos adultos não comem bolacha recheada constantemente?), gosto de falar besteiras e de me fingir de louco às vezes...e qual é o problema em eu ser um adulto que faz isso??? Bom só sei que o tempo tá passando e não quero perder meu espírito de Peter Pan tão cedo. A vida é bela e é uma só, então eu cuido da minha do jeito que eu bem entender, sendo uma criança adulta ou um adulto criança.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

love sick


Vários autores mais renomados, mais famosos, mais inteligentes e mais especialistas nessa doença, já tentaram defini-la, e mesmo assim nenhum deles teve êxito de não ser infectado por ela ou por ao menos descobrir a sua cura, por que logo EU iria me propor a isso não é? Pois então, não vou defini-la exatamente, vou falar das reações e da forma que ela agiu sobre mim. A minha primeira experiência foi inusitada e se é que posso dizer, foi engraçada, ninguém sai por ai procurando doença, eu sei, ela meio que te encontra e te escolhe como vítima, e no meu caso, foi assim que aconteceu, ela me encontrou, eu estava com meu sistema auto-imune baixo então fui uma vítima perfeita para o vírus hospedeiro, mas as coisas são assim, inusitadas e imprecisas quando se trata dela, não se pode criar expectativa e nem previsões, e nem há vacinas ou remédios para cura-la, ela te envolve e te seduz, você só tem a opção de se deixar levar e esperar a cura espontâneamente, da forma que melhor lhe convém, só uma dica, não tente fugir e nem lutar contra ela, os danos podem ser ainda mais prejudiciais a saúde emocional e física, e até levar a morte. Nunca acreditei nos seus sintomas, coração bater acelerado, as palavras não saírem corretamente, suor frio, confusão mental, sorriso bobo, enfim, são todos reais, realmente acontecem. É uma doença perigosa, e que abrange grande parte da população mundial, ou pelo menos a maioria das pessoas acham que a possuem, eu achava que tinha sido infectado até realmente adoecer por causa dela, estou com os sintomas até hoje, mas atualmente já não procuro mais a cura, porque são os melhores sintomas, da melhor doença existente. Acredite, vale a pena ficar doente, doente de amor.

eu gosto das coisas assim, com início, meio e fim...


Começar as coisas pelo começo creio que seja sempre a melhor opção a ser tomada, sim, eu sei que ficou redundante isso, mas eu me refiro a não pular etapas, não deixar nada para trás, NADA. Começar as coisas 'direito' na nossa vida é primordial, pois o início é inalterável, podemos modificar o meio e consequentemente ter diversas opções de finais, tem até um ditado popular ai que diz algo assim. Enfim, o início será sempre o mesmo, faça os 'inícios' de sua vida os melhores possíveis, permita-se ao novo, ao desconhecido, ao estranho; permita-se conhecer as diversas formas de viver, ...de amar. Hoje, resolvi começar esse 'novo mundo', curto falar o que penso as vezes e tal, sem nenhum assunto específico, falar o que quero, quando quero, sobre o que quero. Mas tudo aqui vai estar relacionado a mim de alguma forma; não tenho a mínima ideia do que vai ser postado daqui pra frente, teremos de descobrir juntos. E assim eu chego ao fim do meu início - WELCOME TO MY WORLD.